Um dia da semana passada minha mulher chegou ao pé de mim e disse-me: “Amor, vai à farmácia e traz-me um medicamento para as minhas dores de cabeça!”.
Como aqui o Engº não é nenhum pau-mandado e na altura até estava ocupado a fazer algo tão másculo como ver o SLB perder mais um jogo, disse-lhe que não podia…
Ela replicou, num tom muito dela, de quem está habituada a respeitar e mostrar reverência ao marido:
“Então dá-me as chaves do carro, que eu própria lá vou, seu inútil!”.
Uma vez que ultimamente as dores de cabeça lhe têm dado noite-sim-noite-sim, ela pediu com bons modos, e eu ainda tinha o olho à Beleneses devido a um soco que ela me deu da última vez que lhe dei uma nega, eu lá resolvi ceder e deixá-la levar o carro…
E ela lá saiu pela porta fora a resmungar coisas como: inútil...nunca faz nada...tenho que ser sempre eu a fazer tudo...etc...
Hoje estou muito arrependido de lhe dar as chaves:
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Nunca mais empresto o carro à minha mulher…
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