É este o país que temos:
Esta notícia é de 17/04/2008 e retrata bem o estado em que os politicos deixaram a saúde em Portugal.
Cortes na Saúde e encerramento de hospitais e urgencias.
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http://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/quatro_horas_morto_dentro_ambulancia.html
Quatro horas morto dentro de ambulância do INEM
Ambulância de socorro do "112" ficou parada com uma vítima morta no interior durante toda a manhã da passada segunda-feira
Palavras como "revolta" ou "indignação" são pouco para descrever o sentimento que atingiu uma família de Loureiro, Peso da Régua, depois de um homem de 49 anos ter estado quase quatro horas morto dentro de uma ambulância de socorro do INEM, à porta do posto da GNR daquela cidade.
Manuel Ferreira, funcionário de escritório, começou a sentir-se mal a meio da noite. O sogro da vítima, Aurélio Cardoso conta "por volta das três e meia da manhã, o meu genro queixava-se de dores no braço esquerdo e no peito. Como a minha filha se apercebeu que não lhe passava e estava cada vez pior, ligou para o 112. Veio a ambulância do INEM, que pertence aos bombeiros da Régua, mas depois mandaram parar a ambulância e esperar pela VMER. Esteve assim quase uma hora e morreu". Aurélio Cardoso não sabia, no entanto que o "pior ainda estava para vir. Mandaram esperar a ambulância no posto da GNR, esteve lá desde por volta das oito da manhã até depois das 11 e meia, morto, ao calor e a minha filha e o meu neto mais velho a serem interrogados como se fossem alguns criminosos. Não têm consideração nem pelos mortos nem pelas famílias que estão a sofrer", desabafou.
José Costa, presidente da junta de freguesia de Loureiro e amigo da vítima não se conforma "era jovem, trabalhador, bom chefe de família. Vivia a sete minutos do Hospital da Régua, podia estar vivo se não tivessem fechado as Urgências. Mandaram os bombeiros esperar pela VMER à entrada do túnel da A24. Esperaram lá quase uma hora", refere. Manuel Ferreira esteve dentro da ambulância entre as oito horas e as 11:45 horas, conforme confirmaram ao JN, fontes dos bombeiros e da GNR. Ao que apurámos foi o tempo necessário para o delegado de saúde confirmar o óbito e o Ministério Público se decidir pela realização da autópsia. Depois o corpo foi transferido para outra viatura e transportado para o Instituto de Medicina Legal de Vila Real, libertando a ambulância em causa para outros eventuais serviços.
O JN tentou obter esclarecimentos sobre este assunto junto do INEM e também no Ministério da Saúde, mas tal não foi possível até à hora do fecho desta edição. O INEM acabou por remeter explicações para o dia de hoje
http://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/tunel_virou_hospital.html
Túnel virou hospital
Aqui, como noutros locais, bombeiros e VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação), tripulada por um médico e enfermeiro)costumam ir ao encontro uns dos outros. Acontece que "depois de entrarem na auto-estrada fica uma viatura em cada sentido, pelo que a solução passa por mandar a ambulância aguardar antes de entrar no túnel. A VMER dá a volta na saída de Peso da Régua e vai socorrer as vítimas", conforme explica o comandante dos bombeiros da Régua, António Fonseca. Tudo isto a cerca de um quilómetro do Hospital D. Luís I. O comandante recusa-se a "entrar em polémicas", mas sempre vai dizendo que "algumas pessoas já dizem que agora o hospital é no túnel". Desde que encerrou o Serviço de Atendimento Permanente da Régua, os transportes urgentes feitos pelos bombeiros locais aumentaram de cerca de 15 para uma média de 120 por mês.
Comentários de amigos e conhecidos do falecido:
http://www.gforum.tv/board/20/198739/veloce33-sem-palavras/index5.html
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segunda-feira, 5 de maio de 2008
Saúde em Portugal
Etiquetas:
Saúde
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